A agropecuária goiana registrou saldo de 2.064 postos formais de trabalho em abril. Foram 7.650 admissões e 5.586 desligamentos. Com o resultado, subiu para 9.120 o número de vagas com carteira assinada criadas pelo setor primário nos quatro primeiros meses do ano. Os dados, extraídos do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), foram divulgados na último segunda-feira (06) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
As atividades que mais contribuíram para o saldo de novos postos de trabalho, em abril, foram “cultivo de cana-de-açúcar”, com 1.280 vagas criadas, e “produção de sementes certificadas”, com 961. As “atividades de apoio à agricultura”, com 173, ficaram na terceira posição. Segmentos industriais ligados ao agro também apresentaram resultados positivos: o de “fabricação e refino de açúcar” registrou a criação de 739 vagas; o de “fabricação de outros produtos alimentícios”, 136.
Ao todo, de janeiro a abril, Goiás criou 49.035 postos formais de trabalho em todos os setores monitorados pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Previdência. “O setor agropecuário registrou o segundo melhor desempenho da economia estadual no primeiro quadrimestre, à frente de comércio, indústria e construção civil, e atrás apenas do setor de serviços”, destaca o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça. No período, o agro admitiu 29.172 pessoas com carteira assinada e realizou 20.052 desligamentos.
Saiba mais
Instituído pela Lei nº 4.923/65, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é um registro obrigatório e permanente de admissões e dispensas de colaboradores contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Além de servir de termômetro do andamento de parte da economia real do país, é amplamente utilizado em estudos, pesquisas, projetos e programas nas esferas privada e governamental. Um deles é o Seguro-Desemprego.
Fonte: Seapa – Governo de Goiás
Fonte: Portal Goiás