Um sargento da reserva do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) protagonizou um episódio tumultuado na noite de terça-feira (15/7), no Hospital de Base (HBDF), após ser impedido de visitar o pai, internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do pronto-socorro.
Identificado como Genilson Deolindo Ferreira, de 49 anos, o militar tentou acessar o setor mesmo fora do horário permitido e quando o paciente já contava com uma acompanhante, o que contraria as normas hospitalares. Diante da negativa da equipe de enfermagem, Genilson reagiu com irritação e deu voz de prisão ao vigilante que fazia a segurança do local.
O segurança acionou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), enquanto o próprio sargento chamou uma equipe do Corpo de Bombeiros. Um oficial da corporação compareceu ao hospital com o objetivo de contornar a situação, mas, diante da insistência do sargento, o impasse evoluiu. Genilson chegou a afirmar que o capitão do CBMDF também estava “preso”, após este alertá-lo sobre um possível abuso de autoridade.
Com o clima tenso, os envolvidos foram encaminhados à 5ª Delegacia de Polícia, onde o caso foi registrado. A Polícia Civil não identificou a ocorrência de crime e liberou o militar sem que fosse instaurado inquérito naquele momento.
Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que irá apurar o episódio internamente para avaliar a conduta do sargento da reserva e evitar que situações semelhantes se repitam.
À imprensa, Genilson afirmou que apenas tentou exercer seu direito de ver o pai após uma cirurgia e classificou a conduta do vigilante como inconstitucional. Ele também reiterou que não se arrepende de sua postura durante o episódio.