O Governo do Distrito Federal (GDF) está investindo R$ 2,4 milhões em obras de drenagem e pavimentação que vão beneficiar 500 famílias do Lago Norte. O serviço é executado pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), sendo R$ 900 mil para cerca de 10 km de calçadas e R$ 1,5 milhão no trabalho de drenagem.
Segundo o administrador do Lago Norte, Marcelo Ferreira, as redes pluviais serão instaladas em 17 lugares da região administrativa. “Esse é um pedido antigo de uma cidade com 64 anos. Preocupado com os alagamentos, o governo atendeu a população e está fazendo as redes pluviais. É uma obra de muita importância para a cidade”, afirma. Aproximadamente 40 empregos foram gerados com o início das obras pluviais e de calçadas.
As equipes estão implantando redes de drenagem na QI 10 e na via principal do Lago Norte. O comerciante Antônio Ribeiro, 67, acompanha o desenvolvimento do Lago Norte há 45 anos e destaca que as maiores mudanças têm sido nos últimos anos. “Essas obras realmente são uma solicitação da vizinhança. As águas pluviais às vezes inundam as casas, então a nova rede muda muito, muda tudo. É um benefício para a comunidade”, declara.
Um lugar seguro para caminhar
A babá Maria Mikaela de Lima Silva, 26, trabalha há dois anos na região do Lago Norte cuidando do pequeno Davi, de 2 anos. Ela recorda a dificuldade que era para passear com o carrinho antes de as obras chegarem à região. “Ficou muito melhor agora, porque antes a calçada era bem estreita e não era reta, então ficava bem complicado para andar com ele e até para nós mesmos, a gente tropeçava”, comenta.
Entre os trechos de calçadas já finalizados estão os dos centros de atividades (CAs) 4 e 5, que ocupam cerca de 3 km, e os de trechos do Taquari, que abrangem 1.380 metros. Somadas, as construções receberam um investimento aproximado de R$ 403 mil. Já as calçadas da QL 1, de 6 km, estão em execução e contaram com um investimento estimado de R$ 540 mil.
O aposentado Gerson Henrique Sternadt, 73, mora no Lago Norte há oito anos e está entre os que aprovam as obras que renovam a cidade e trazem mais segurança, evitando até casos de quedas. “Acho que é uma boa iniciativa, porque essas calçadas já têm mais de 50 anos, talvez 60 em alguns trechos. E, quando as calçadas são ruins, é perigoso, eu já até quebrei um braço quando caí aqui. Já houve vários acidentes, com idosos principalmente”, acentua.
O administrador regional frisa também a importância das calçadas para a acessibilidade da região. “As mães estavam trazendo os filhos no meio da rua e, às vezes, demoravam quase 20 minutos para fazer essa locomoção – isso quando não furava o pneu de uma cadeira de rodas na hora de subir as calçadas. Com sensibilidade, o Estado enxergou isso e fez mais de um quilômetro de calçada com acesso para pessoas com deficiência (PCDs), onde elas podem utilizar a calçada desde a Estrada Parque Península (EPPN) até o hospital de referência Sarah Kubitschek, por exemplo”, reforça.
Fonte: Agência Brasília