Para manter o índice de casos de dengue em diminuição, o Governo do Distrito Federal (GDF) se antecipou e prepara estratégias para o combate ao mosquito Aedes aegypti para 2023. Nesta sexta-feira (13), a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, reuniu-se com a secretária-executiva de Acompanhamento e Monitoramento de Políticas Públicas da Secretaria de Governo do DF (Segov), Meire Mota. O objetivo do encontro foi integrar as pastas do Executivo e as regiões administrativas para eliminar depósitos do inseto e controlar a doença no território.
“O combate à dengue também conta com o apoio da população e com outras áreas do governo, como os descartes de resíduos sólidos, de carcaças”, afirma a secretária Lucilene Florêncio. Considerando que 97% dos focos da dengue estão dentro de casa, a gestora reforça a importância da população se engajar no combate ao Aedes aegypti, eliminando os focos dentro das residências.
A secretária Meire Mota destaca a importância das ações da saúde e também do monitoramento da pasta se houver aumento no número de casos. “A Secretaria de Saúde deve sempre manter o alerta, mas também contar com as ações integradas do governo para controlar a doença e eliminar o mosquito causador da dengue, do zika vírus e da chikungunya”, ressalta.
Redução dos casos
O trabalho integrado é fundamental para manter a redução dos índices de dengue registrados neste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o boletim da primeira semana epidemiológica do ano, 2023 registrou 52% de casos de dengue a menos do que na primeira semana de 2022. O índice variou de 726 casos prováveis para 343 de um ano para o outro.
“Esse é um resultado com a volta das vistorias em casa, que havia sido interditada durante a pandemia. Compramos uma boa quantidade de fumacê para controlar o mosquito”, destaca o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. Em outubro, a secretaria adquiriu 4,5 mil quilos de inseticida para fortalecer os recursos contra o inseto. Todos os dias os carros da vigilância em saúde aplicam pelas regiões administrativas o serviço de borrifação ultrabaixo volume (UBV), conhecido como fumacê.
Semana epidemiológica
As semanas epidemiológicas são uma convenção para agrupar o mesmo período como referência. Elas são contadas no intervalo de domingo a sábado. Neste ano, a semana epidemiológica se refere ao período de 1º a 7 de janeiro. Em 2022, a semana foi de 2 a 8 de janeiro.
*Com informações da Secretaria de Saúde
Fonte: Agência Brasília