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GDF de Ponto a Ponto: ‘Queda na criminalidade é uma soma de esforços’, diz secretário de Segurança Pública

A queda dos recentes índices de criminalidade na capital federal, que apresentaram uma redução de 16% nos cincos primeiros meses do ano, foi repercutida na primeira edição do podcast GDF De Ponto a Ponto.

O programa contou com a presença do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, que comentou a redução significativa comparada ao último ano. Em 2023, destacou, Brasília já havia registrado o menor número de homicídios em 47 anos. “Isso mostra uma consistência do trabalho que estamos fazendo, não estamos alternando entre bons e maus momentos. Há uma constância e é um indício que estamos no caminho certo”, afirmou.

O gestor destacou que o trabalho conjunto de diferentes áreas de governo influencia nos números e que a segurança pública se faz com essa integralidade. “Segurança é dever do Estado mas é responsabilidade de todos. Mas não se consegue do dia pra noite, não é feita por milagres. É um trabalho contínuo, consistente e uma soma de esforços com outras áreas, como educação de qualidade, empregos para a população vulnerável, investimento no esporte. Tudo isso tem um reflexo muito grande na segurança pública”, declarou.

Redução no feminicídio

Outro assunto levantado pelo podcast foi a queda do número de vítimas de homicídio e feminicídio dos últimos 25 anos. Nos cinco primeiros meses de 2024 foi registrado o menor índice desde o ano 2000.

Estruturas como o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) e o Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid) foram destaque, assim como o Viva Flor e o Dispositivo de Proteção Preventiva (DPP), para exemplificar a atuação das forças de segurança na proteção das mulheres. Cerca de 50 casos foram registrados neste ano de pessoas abordadas em circunstâncias de proximidade com mulheres que utilizavam os dispositivos.

“Esses programas são espetaculares. E é preciso que as vítimas façam sempre os registros, porque tudo o que o poder público pode fazer para garantir a segurança das nossas mulheres nós estamos fazendo. Com certeza muitas vidas foram poupadas por esse rápido atendimento das forças de segurança”, afirmou Avelar. Durante a entrevista especial, ele também frisou que o setor público conta com a imprensa para orientar a população a buscar o apoio do Estado.

“É preciso mudar a cultura do país. O cidadão que liga reclamando do barulho alto tem o dever de também denunciar caso presencie uma vizinha sofrendo violência. Nenhuma mulher é assassinada do dia pra noite, começa com agressões verbais e avança até acontecer o feminicídio. Por isso é necessário quebrar esse ciclo da violência que atinge todas as classes sociais”, pontuou.

Destaque em segurança

O secretário de Segurança Pública acentuou que o Distrito Federal é a segunda unidade federativa mais segura do país, atrás de Santa Catarina – e que, com batalhões específicos para cuidar de cada segmento da população, a Polícia Militar do DF é uma instituição muito respeitada por outros estados.

“Não temos uma polícia violenta e truculenta, então o uso de câmeras eventuais não é para controlar o trabalho do policial, mas para protegê-lo e resguardar em casos de falsos depoimentos”

Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública

“Entre os grandes centros urbanos, a capital da República é um dos mais seguros e nos orgulhamos disso. É com muito trabalho e esforço que temos feito tudo isso para que alcancemos os resultados que a população merece. É preciso confiar e acreditar que trabalhamos com transparência, a gente mostra os números. E os resultados têm mostrado isso”, observou o gestor.

Câmeras de segurança

Um dos tópicos abordados no programa foram as câmeras corporais de segurança utilizadas durante as ações policiais, um assunto que ainda levanta dúvidas na população. O secretário recordou que, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública de 2023, o DF possui a menor taxa de letalidade policial do país, com 0,5 casos a cada 100 mil habitantes.

“Não temos uma polícia violenta e truculenta, então o uso de câmeras eventuais não é para controlar o trabalho do policial, mas para protegê-lo e resguardar em casos de falsos depoimentos. Para mostrar que, se ele precisou usar mais energia para conter uma pessoa, foi extremamente necessário. Mostrar o que aconteceu pelas câmeras”.

Ele acrescentou, ainda, que no DF há estrutura para a utilização desses equipamentos, sem a necessidade de impor que a câmera prevaleça em relação a ferramentas que são prioridade na segurança policial.

Fonte: Agência Brasília

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