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Brasil conhece rivais no Mundial de basquete em cadeira de rodas

As seleções masculina e feminina de basquete em cadeira de rodas conheceram nesta quarta-feira (8) os adversários na primeira fase do Campeonato Mundial da modalidade, que será disputado em Dubai (Emirados Árabes Unidos), entre 9 e 20 de junho. A competição estava marcada para 16 a 27 de novembro do ano passado, mas foi adiada, para não coincidir com a realização da Copa do Mundo de futebol masculino, no vizinho Catar.

No torneio dos homens, a equipe brasileira foi sorteada no Grupo A, com Austrália, Itália e dos anfitriões. Principal força da chave, os australianos ficaram na terceira posição na edição anterior, disputada em Hamburgo (Alemanha), em 2018. Atual campeã mundial e paralímpica, a Grã-Bretanha está no Grupo D, junto de Estados Unidos, Irã e Iraque.

Já na disputa feminina, o Brasil caiu no Grupo B, com Canadá, China, Austrália, Espanha e Grã-Bretanha. As britânicas são as atuais vice-campeãs mundiais, enquanto as chinesas foram medalhistas de prata na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Ambas foram derrotadas, nas respectivas finais, pela Holanda, que figura no Grupo A, ao lado de Argélia, EUA, Tailândia, Alemanha e das japonesas.

A competição masculina reúne 16 seleções, divididas em quatro grupos. Todas disputarão o mata-mata. A primeira fase serve para definir quais serão os confrontos das oitavas de final. O torneio feminino tem 12 times, separados em duas chaves. Os quatro primeiros de cada avançam às quartas de final.

As equipes brasileiras se classificaram para o Mundial na Copa América de basquete em cadeira de rodas, disputada em julho do ano passado, em São Paulo. A seleção masculina terminou o torneio na quarta posição, enquanto a feminina conquistou o bronze. Os quatro melhores times entre os homens e as três entre as mulheres asseguraram vaga em Dubai.

Será a quarta participação de ambas as seleções nos respectivos Mundiais. Entre os homens, a melhor campanha foi um nono lugar, entre 12 equipes, na edição de 2006, em Amsterdã (Holanda). No feminino, o melhor desempenho foi justamente em Hamburgo, com a décima posição (entre 12 times).

Fonte: Agência Brasil

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